Do nada.
Entre aspas: Percepção de solidão
Uma mulher entra no cinema, sozinha. Acomoda-se na última fila. Desliga o celular e espera o início do filme. Enquanto isso, outra mulher entra na mesma sala e se acomoda na quinta fila, sozinha também. O filme começa.Charada: qual das duas está mais sozinha?
Só uma delas está realmente sozinha: a que não tem um amor, a que não está com a vida preenchida de afetos. Já a outra foi ao cinema sozinha, mas não está só, mesmo numa situação idêntica a da outra mulher. Ela tem uma família, ela tem alguém, ela tem um álibi.
Muitas mulheres já viveram isso – e homens também. Você viaja sozinha, almoça sozinha em restaurantes, mas não se sente só porque é apenas uma contingência do momento – há alguém a sua espera em casa. Esta retaguarda alivia a sensação de solidão. Você está sozinha, não é sozinha.
Então de repente você perde seu amor e sua sensação de solidão muda completamente. Você pode continuar fazendo tudo o que fazia antes – sozinha – mas agora a solidão pesará como nunca pesou. Agora ela não é mais uma opção, é um fardo.
Isso não é nenhuma raridade, acontece às pencas. Nossa percepção de solidão infelizmente ainda depende do nosso status social. Se você tem alguém, você encara a vida sem preconceitos, você expõe-se sem se preocupar com o que pensam os outros, você lida com sua solidão com maturidade e bom humor. No entanto, se você carrega o estigma de solitária, sua solidão triplicará de tamanho, ela não será algo fácil de levar, como uma bolsa. Ela será uma cruz de chumbo. É como se todos pudessem enxergar as ausências que você carrega, como se todos apontassem em sua direção: ela está sozinha no cinema por falta de companhia! Por que ninguém aponta para a outra, que está igualmente sozinha?
Porque ninguém está, de fato, apontando para nenhuma das duas. Quem aponta somos nós mesmos, para nosso próprio umbigo. Somos nós que nos cobramos, somos nós que nos julgamos. Ninguém está sozinho quando curte a própria companhia, porém somos reféns das convenções, e quando estamos sós, nossa solidão parece piscar uma luz vermelha chamando a atenção de todos. Relaxe. A solidão é invisível. Só é percebida por dentro.
Sobre a autora: Martha Medeiros (Porto Alegre, 20 de agosto de 1961) é uma jornalista e escritora brasileira. Filha de José Bernardo Barreto de Medeiros e Isabel Mattos de Medeiros, é colunista do jornal Zero Hora de Porto Alegre, e de O Globo, do Rio de Janeiro.
Casou-se com o publicitário Luiz Telmo de Oliveira Ramos e tem duas filhas. Estudou no Colégio Nossa Senhora do Bom Conselho, tradicional de Porto Alegre, localizado nos arredores do bairro Moinhos de Vento. Formou-se em 1982 na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), em Porto Alegre.
Trabalhou em propaganda e publicidade, mas logo se sentiu frustrada com a carreira. Quando seu marido recebeu uma proposta de trabalho no Chile, decidiu que uma mudança de país seria uma ótima oportunidade para dar um tempo na profissão. Esta estada de nove meses no Chile, na qual passou escrevendo poesia, acabou sendo um divisor de águas na sua vida. Quando voltou para Porto Alegre, começou a escrever crônicas para jornal e, a partir daí, sua carreira literária deslanchou.
*Na tag “entre aspas” divulgamos textos de autores brasileiros. Escreve? Deixe seu link nos comentários. Quem sabe seu trabalho não aparece aqui no blog Vaidades de Garotas?
Bem me quer, mal me quer
Não existem corações jovens imunes as armadilhas do amor e da vontade imensa que se tem de sentir. Não adianta, qualquer um se apaixonou, está apaixonado ou vai se apaixonar por alguém que não vale o sentimento, que não corresponde ou que está “emocionalmente indisponível”. Basta se conformar. Nessas horas a gente recorre até a livro de autoajuda. Mas desamar é tarefa pra mais de uma noite e que, inevitavelmente, derrama algumas lágrimas. Mesmo assim, não custa ajudar os corações necessitados, não é mesmo? Então resolvi fazer uma listinha de coisas para ajudar a evitar se envolver com quem não merece e a esquecer quem não te quer.
1- Aceite e produza
Acredite, você não é a primeira e, muito menos, a ultima pessoa a sofrer por amor. É a coisa mais normal do mundo e é preciso tirar bom proveito dessas situações. Meus melhores textos são fruto de um amor que não deu certo, de uma ligação que nunca aconteceu e de um abraço mal dado. O próprio blog veio de um “fora” que a nossa queridíssima Bru levou, para nossa alegria (aliás, valeu otário, chore com o que você perdeu). Sofrer por amor é como fazer exercício físico, fortalece, só que o coração. Aceite isso e viva em paz com o seu “não felizes-para-sempre”.
2- Evite o tipo “Somebody Love”
“Somebody Love” é aquele tipo de pessoa que fala muito e faz pouco, todo mundo conhece um. Você ouve aquela historinha “você é especial” ou “você é pra namorar”, ouve mil promessas e elogios e depois, puft, a pessoa some ou parte pra outra sem nem ter começado algo com você. Às vezes nem rola a ficada, só o papo que já foi bom o bastante para você gamar. Falou que você é especial mas não te procura para sair, fuja!
3- Se ame, se baste!
Essa é velha mas é a que mais funciona. Um dia disseram pra sua vó “você merece coisa melhor” e um dia você dirá isso para sua filha, porque com o tempo você descobre que amor próprio e uma pitada de egoismo evita muita rímel borrado. Entenda, antes de te desejarem, você tem que se desejar. Antes de gostarem da sua companhia, você tem que gostar de estar consigo, então não há nada de errado em estar sozinha. Se baste, assista um filme de comédia na sua sala bem quieta, dê uma volta no parque ao som de “Put Your Records On” bem alto. Não há problema em esquecer o mundo para lembrar de você.
4- Tire um dia para essa dor
Se fazer de forte é muito bom, fingir que está tudo bem também, mas tem hora que não conseguimos, todos precisamos de um dia pra parar, sentar e chorar, pensar, sentir aquela dor. É como uma pedra no sapato. Você não para de caminhar, mesmo com ela ali incomodando, mas uma hora você precisa parar e tirar aquela pedra, senão o estrago pode ser muito maior. Às vezes a gente precisa descarregar, esvaziar e simplesmente deixar sair tudo que está nos chateando, então não há nada de errado em se deixar levar e chorar. Chore, chore, chore e chore, depois tome um banho, respire fundo e encare o mundo.
5- Se divirta com os errados
Enquanto o cara certo não vem, não há problema algum em se divertir com alguns idiotas. Aprender com o mestre a trabalhar o desapego.
6- Conte com as amigas
Amigas são psicologo sem diploma, são anjos da guarda que nos pentelham e não há uma noite com as amigas que não nos arranque uma gargalhada. Vale tanto uma noite do pijama, com drama e comédia romântica, pipoca, bolo de caneca e fofocas, a uma super balada, música e flertes, com elas vale tudo, pode tudo!
Entre aspas: 24 motivos para ir a uma balada gay
1- Em primeiríssimo lugar: são as melhores pra dançar. Tanto pela música quanto pela animação da pista.
2- Você nunca vai precisar pagar o mico de inaugurar a pista. Festas gays já estão sempre bombando ainda que você chegue cedo. Eles começaram a festejar há mil anos e nunca mais pararam e nem vão.
3- Festas gays também nunca acabam, apesar de acabarem sempre em algum lugar ainda mais maluco.
4- Só os gays entendem que dançar como uma devassa louca é super divertido e não quer dizer que você está a fim de sexo (muito menos de ser tratada como uma devassa louca).
5- Por mais ridículo, insano ou indecente que seja qualquer ato que você cometer, terá sempre alguém fazendo algo pior.
6- Se você estiver linda vai causar inveja ao invés de desejo. No fundo, é o que toda mulher prefere.
7- Você não precisa ficar na dúvida se o cara é gay. Ele é.
8- Se um cara falar que é macho, acredite. Precisa ser macho para ir a uma balada gay.
9- Homem idiota briga pra mostrar que é homem (e idiota). Como ali ninguém quer mostrar nada e só se divertir, dificilmente sai porrada. (No máximo uns tapinhas na cara interrompidos quando toca Madonna ou Justin).
10- Caminhar um metro sem ter cabelos puxados, ombros cutucados e cintura beliscada é o sonho de qualquer mulher bacana (se você fica contente quando mexem com você na obra você não é bacana e, pior, precisa urgente de um nutricionista).
11- As “acéfalas-nasaladas-alisadas-caçadoras-de-namoradinhos-ricos-que-fazem-o-símbolo-de-paz-e-amor-de-ladinho-para-fotos-de-blogs-de-balada-playba” só vão nesses lugares quando estão super deprimidas e costumam vomitar em suas botas de camurça e franginha (e sola vermelha) inviabilizando as mesmas (e você, uma mulher bacana, injustamente mal tratada no colégio por não ser exatamente linda, pode se vingar delas).
12- Às vezes, por alguma razão obscura da psique feminina, a sensação de dançar “encoxada” por doze amigos sarados, bem vestidos, cheirosos e felizes, melhora muito a auto-estima, ainda que na cama você termine sempre cercada unicamente por farelos do pacote de Amanditas.
13- Estar num ambiente cheio de homens lindos que não te desejam e A CULPA NÃO SER SUA é libertador.
14- Ao invés de sair da balada certa (mais uma vez) de que o pai dos seus filhos definitivamente não está numa balada, você já chega na balada com essa certeza. Poupa um tempo precioso.
15- É badala pra exorcizar ao invés de ficar pagando de gata. E pagar de gata (empina bunda, chupa a barriga, arrebita os peitos, equilibra no salto, faz cara de mistério…) dá gases.
16- Quando você não quer agradar os homens, acaba agradando. Os poucos e valentes (e descolados!) machos da casa certamente vão reparar positivamente em você.
17- Toca Friendly Fires, Beck, Amy Winehouse, Basement Jaxx, Daft Punk, Hot Chip, Justice, LCD SoundSystem e o melhor do rock indie do momento numa versão “remix feliz, não se mate ainda”.
18- Seu ex namorado não vai estar lá, o que significa que você não vai voltar pra casa querendo morrer (ou com ele, o que é pior). E se ele estiver lá, baby, tá tudo explicado.
19- Se todo mundo dançar “moooito” e começar a suar, bicha não fede. No máximo “cheira” almiscarado.
20- As poposudinhas de calças apertadas estão seguras: ninguém vai passar a mão na bunda delas. (ou vão mas é pra descobrir se a etiqueta da Diesel é falsa, ou seja, é pro bem).
21- Não tem essa coisa machista tosca de “mulher até meia noite paga menos”. Você está lá como um deles, ou vice-versa (fiquei confusa agora).
22- Gastar uma fortuna em roupas, sapatos, brincos, maquiagem e cabeleireiro finalmente poderá ser valorizado. (já a calcinha você pode botar aquela de algodão com o elástico esgarçado mesmo, bem mais confortável pra se acabar de dançar).
23- Se um cara pedir seu telefone, ele com certeza vai ligar no dia seguinte. Gay adora manter contato (ainda mais se o seu primo tiver ido junto com você).
24- Se você encalhar na balada, tudo bem: todas as mulheres a sua volta encalharam também!
Sobre a autora: Com certeza você já ouviu ou viu algo da Tati Bernardi por aí. Talvez tenha visto uma cena em algum programa na Rede Globo ou tenha lido um texto no perfil de alguém. Seus tem o estilo que toda adolescente gosta, confusão, mistério e muito amor. Tati Bernardi é paulistana e nasceu em abril de 1979. É formada em propaganda e marketing pela Universidade Mackenzie e fez pós graduação em vários cursos especializados de roteiro e cinema. Trabalhou nas melhores agências de propaganda do país durante oito anos e nos últimos dois anos se dedicou basicamente à literatura. Lançou os livros “A mulher que não prestava” e “Tô com vontade de alguma coisa que eu não sei o que é” pela Panda Books e atualmente colabora para revistas da Editora Abril como colunista e escreve programas de televisão para a Rede Globo. www.tatibernardi.com.br ou @tati_bernardi
O amor
Entender o amor é suicídio, principalmente quando estar alojado no coração, na verdade é impossível entender a imensidão, a magnetude que é o amor. É ver sem entender, é ouvir sem decifrar, é provar sem distinguir.
É isso
Então crescemos e aquele nosso amor platônico se transforma no cara mais babaca que já conhecemos. A época de colégio acaba e finalmente a hierarquia dos grupinhos populares vai por água abaixo. Malhação vira mais um programa chato da Globo. Nosso animal de estimação começa a não ter mais tanta disposição. Então nossas melhores amigas já não são tão melhores assim. Mudamos de gosto musical. Percebemos que as primas que eram bebês até pouco tempo já sabem dançar funk. Então amamos um cara. Logo depois aprendemos a lidar com a distância. Então conhecemos outro cara. Logo depois aprendemos a dizer adeus. Então as preocupações do futuro se transformam e deixam de ter a ver com garotos. Temos que decidir o que fazer da vida. Então alguém que amamos muito é arrancado dela. A solidão deixa de ser só uma palavra. Começamos a preferir os livros sem imagens. Então vamos pra faculdade. Então tentamos nos misturar e acabamos esquecendo o que aconteceu na noite passada. Depois de alguns meses paramos de achar graça nas coisas que antes eram incríveis. Terminamos a faculdade e vamos em busca de um bom emprego. Então enfrentamos horas sem dormir e longe de computador. Alguém diz que não somos boas o suficiente. Ligam pra informar que nosso animal de estimação faleceu. Então mudamos de emprego, de cidade, de cabelo, de guarda-roupa, de carro, de melhor amigo, e mais uma vez, mudamos a maneira de ver a vida. Fechamos os olhos e achamos que as coisas estão mais loucas do que nunca. Aí lembramos que já passamos por tudo isso que acabei de contar. Então adormecemos e acordamos sem lembrar de nada. É isso.Para não dizer que não falei das flores…
Você me ensinou a dizer adeus. Pois é, aquele “até nunca mais” aconteceu. Mas não foi só isso, confesso.
Você me ensinou que “as flores são bonitas em qualquer lugar do mundo, muita gente tem forma mas não tem conteúdo.” Você ensinou que são nas pequenas coisas que nos entregamos, aprendi o valor do pequeno. Pequenos momentos que nos dão lembranças grandes. De gente grande, de grande falta. Você me ensinou a diferença entre saudade e falta, porque saudade é aquilo que queremos ter ou viver uma outra vez, e falta… Ah, a falta! A falta é você. A falta é a presença da ausência, é sentir que você não está ali e conviver com isso em paz. É sentir que faço tudo aquilo sem você. A falta é saber que foi e não é mais, nem vai ser. E não querer que seja.
Você me ensinou a entender aqueles poemas e poesias sem sentido, porque quando se lê com o coração a alma agradece e padece. E sabia que te olhava com o coração? Por isso aprendi, mas hoje te vejo com os olhos. Aqueles olhos de ressaca e mágoa que você escolheu pra você. E hoje já não pode me ensinar nada. Mas você me ensinou que tempo é paralelo quando se há intensidade. Ensinou que qualidade vale muito mais que quantidade.
Você me ensinou a gostar de coisas que odiava, por puro preconceito ou orgulho de dar o braço a torcer. Você me ensinou a engolir o orgulho, a me amar mais e lidar com os defeitos alheios.
Você me ensinou a não me importar com o que os outros pensam, pois ninguém enxugou minhas lágrimas, ninguém viveu minha vida e ninguém escreveu minhas palavras. Afinal, o maior erro que se pode cometer é tentar agradar a todos, pois assim, deixamos de agradar a nós mesmos.
Você me ensinou que não existe tamanho quando há força para lutar e sede de vencer. Do jeito mais seu e mais irritante possível, me ensinou o que é amar alguém sem medidas ou pés atrás. E exatamente por isso, hoje sei que o mundo é das pessoas que mandam em seus sentimentos.
Mas a melhor que coisa que você me ensinou foi a dizer adeus. A dar adeus para os oportunista com “palavras amigas”. A dar adeus para tudo que não me faz bem, que não é leve, doce e um pouco louco.
Então te disse adeus. E aí aprendi mais uma coisa. Aprendi que para aprender nunca precisei de você ou de mais ninguém, porque para aprender é só olhar para dentro, e nunca para trás. E pra não dizer que não falei das flores, obrigada, pois jamais serei aquela que ama fugindo.
Relacionamento! Será que você tá pronta?!
Não importa quantos filmes de comédia romântica você já assistiu na vida, quando o amor bater na sua porta as chances de você não fazer ideia do que fazer ou dizer serão enormes. Não é atoa que todos os dias recebo emails de leitoras contanto suas histórias e pedindo conselhos amorosos. Ao contrário da grande maioria das histórias inventadas que amamos e acompanhamos, na vida real, o final feliz não é eterno e aquele cara que você jura ser o ideal, não é obrigado a ficar do seu lado. Nem mesmo no último episódio.Pois é, estar em um relacionamento de verdade não é só mudar o status nas redes sociais e andar de mãos dadas por aí. Quando nos envolvemos com alguém, muita coisa entra em jogo. Por isso, pra não se iludir, criar expectativa e magoar inocentes, é preciso de um bocado de maturidade. Coisa que a gente só ganha errando e acertando. Pra auxiliar vocês com tudo isso, dividi em tópicos algumas lições que todo mundo deveria saber antes de dizer “sim” e mergulhar de cabeça em um relacionamento sério.
1 – Não tem nada mais gostoso no mundo do que estar apaixonado por alguém. Se você está, aproveite. Essa parte da conquista é tão importante quanto o beijo e o sexo. A história só existe quando é escrita. No mundo de quem ama, isso deve ser feito diariamente, com pequenas atitudes e surpresas. Não deixe que o namoro se transforme em compromisso chato. Se isso acontecer, seja sincera e termine. Você não se transformará em uma pessoa má por isso. Muito pelo contrário.
2 - Saias curtas e decotes exagerados são alternativas para quem não tem mais nada para mostrar além do corpo. Cuide para que esse não seja o seu caso e depois, divirta-se.
3 – Não provoque apenas para alimentar seu ego. Não é justo inventar sentimentos e criar no outro falsas expectativas.
4 - Não mude quem você é por achar que ele te amaria mais de outra forma. Se você sente que precisa fazer isso, fuja. Essa é uma prova clara que ele não é o cara certo.
5 – Homens precisam de espaço. Mulheres também, mas com menos frequência. A grande maioria dos caras valorizam muito essa sensação de estar no total comando de suas vidas. Ou seja, estarem sempre livres pra fazer o que bem entendem (na real, todos nós sempre estamos). É como já disse pra vocês, o segredo é deixar ele descobrir o mundo, as pessoas e ainda sim, preferir ficar por perto.
6 – Não leve conselhos e opiniões alheias tão a sério, vai! As respostas certas estão em algum lugar dentro de você. Se anda difícil encontrá-las, saia das redes sociais e desligue a TV por um tempinho. Elas surgirão naturalmente.
7 – Namoro é só uma palavra que inventaram. Você não precisa disso pra ser feliz. Principalmente se estiver ao lado de alguém.
8 – Insegurança é um problema. Sua melhor amiga não é melhor ou pior do que você. Esclareça as coisas, mas não torne isso um motivo das brigas semanais. Ou confia, ou esquece.
9 – Não faça com que o namoro seja um problema em casa. Se for o caso, conte tudo pra sua mãe e pai o quanto antes. Problemas que envolvem as pessoas que mais amamos nessa vida são sempre super complicados de resolver.
10 - Seja engraçada. Não existe nada mais encantador em uma mulher do que o bom humor. Vou te contar um segredo: É do sorriso que nasce o amor.
Qual outra dica vocês dariam pra quem está entrando em um relacionamento agora?
Entenda os homens!
Que os homens costumam ser mais sinceros nós já sabemos. Que eles são os melhores em ser os melhores amigos também. Agora, será que algum deles conseguiria transformar essas típicas qualidades em um blog cheio de conteúdo legal e interessante pra nós, garotas, lermos? Pois mês passado quando acessei pela primeira vez o blog do Frederico, o “entenda os homens“, descobri que sim.“Antes de tudo, um homem racional. Meu propósito com tudo isso é simples, mostrar que nem tudo é tão complicado quanto parece, e deixar bem explícito que todos nós temos incertezas, inseguranças e principalmente medos. Com tudo isso não tenho como principal objetivo transformar vocês em pessoas frias, achando que todos homens só querem uma coisa de vocês, mas sim mostrar como lidar com tudo isso de forma segura e com autenticidade. Aqui vocês vão entender do nosso mundo, entender como funciona a nossa cabeça e quais são as suas prioridades. Entender que razão e emoção andam juntas, que sofrer por antecipação não serve para nada, que se ele não ligou foi porque ele não quis e que a partir de agora a palavra “paranóia” não consta mais no seu dicionário.”
Ficou afim de conhecer o trabalho do Fred? Então assiste aí alguns dos vídeos que ele gravou:
O cara dos meus sonhos
Li uma crônica dia desses que descrevia o cara dos sonhos de alguém. Nela a autora certamente desabafava sobre os maiores erros e acertos dos homens que passaram por toda sua vida. Existindo ou não, no final do texto, consegui entender exatamente o que naquele momento ela (ou a personagem) procurava. Passei alguns minutos imaginando também como seria o cara dos meus sonhos. Senti um vazio chato por já não fazer ideia de como descrevê-lo com palavras. Então, o que era apenas um pensamento se tornou um desafio, e cá estou escrevendo sobre ele – seja lá onde estiver.
Acho que é isso. Não quero mais um amor. Quero alguém que me entenda até nas horas que eu já não consigo fazer isso sozinha. Não quero frases prontas, aliança e rosas vermelhas. Quero um abraço em silêncio e com falta de ar. Não quero ter que mostrar o caminho sozinha, quero aprender a não me importar tanto com a direção.
O cara dos meus sonhos sabe mais do que eu sobre a vida. É justamente isso que me faz querer estar sempre ao seu lado. Ele gosta dos pequenos e quase imperceptíveis detalhes. Enxerga os meus, e enquanto brigo por coisas bobas do cotidiano, os repara em silêncio. E nesses momentos, ignora absolutamente tudo que digo. Depois me beija causando uma amnésia temporária – até eu entender que não vale a pena ter sempre razão.
Não me importo tanto com a cor dos seus olhos. Mas me derreto pela maneira com que eles me encaram quando acham que estou distraída. Também não me importa com a cor dos cabelos. Torço é para que ele não seja tão cuidadoso com eles – vou adorar bagunçá-los quando estiver com tédio. Ele não se preocupa tanto com o corpo. Não compra besteiras todo dia. Ama fotografia, livros e alguma outra coisa idiota que eu provavelmente odiarei (e respeitarei) no futuro – talvez seja futebol, videogames ou sei lá, rock pesado.
Ele faz carinho no meu braço enquanto durmo. Ama viajar e ir ao cinema. Tem orgulho dos meus sonhos e faz questão de nunca se tornar um obstáculo. Ele não tem histórias mal-resolvidas com ninguém do passado. Já esteve dos dois lados – foi canalha e coitado. Viveu o que tinha pra viver, e no momento em que finalmente estiver ao meu lado, estará. Plenamente.
É nessa mistura de tempos verbais, que desabafo sua improvável existência. Ele não é príncipe, não é sapo e nem é meu. É do mundo. Por isso vou dormir e acordar, até chegar a hora certa de vê-lo (ou revê-lo). Quero estar pronta por dentro e por fora. Pra no meio dessas grandes multidões de todo dia, a gente se esbarrar, olhar pra trás ao mesmo tempo e pensar: É você.
Uma carta pra depois!
Esse texto talvez nunca faça algum sentido. Quero ser sincera antes que comecem a ler. Nada de expectativas por enquanto. Nada de frases bonitas que façam ele entender o que você não entende. Nada de um final feliz que te faça querer uma continuação. Nada de tudo aquilo que já escrevi antes sobre o que andava sentindo. Dessa vez é diferente. Não é um desabafo. É um pedido de socorro. Um sinal vermelho no céu azul. Como se eu estivesse presa em uma ilha deserta. A ilha dos que disseram aquelas malditas palavras e então perceberam que estavam sozinhos ali.
Algumas pessoas sempre carregam mais do que deveriam dessa vida. Das histórias. Dos amores. Eu sou assim. Uma pena! Não literalmente. Queria mesmo é ser leve o suficiente pra ser levada com o vento. Em mim, além da tatuagem, só o coração tem asas e sabe voar. Mas veja só, mais uma vez, já não tenho certeza do destino.
Uma mensagem sem resposta. Droga. Só mais um oi de quem fala oi por acaso. De novo não.
Ei, eu tenho uma coisa pra te dizer. Mas não é nada que você já não saiba.
E lá estou eu escrevendo pra tentar descobrir de uma vez o que fazer quando ele disser alguma coisa ou quando ele parar de fazer isso de vez.
E se eu não disser agora você vai querer descobrir amanhã? Então tá.
Acho que isso é uma daquelas cartas que a gente escreve pra depois. Para ler amanhã, num futuro distante. Quando finalmente estivermos em uma versão melhor da que estávamos enquanto escrevíamos. Pra pensarmos como seria se tivesse sido diferente. É, não era mais agora é.
Essa é uma carta pra você, querida Eduarda do futuro que já superou tudo isso e encontrou a saída da ilha. Sorria. Você conseguiu mais uma vez.
Não é deixar pra trás, é viver!
A gente tem mania de dividir tudo em passado, presente e futuro. Mas, e se por algum motivo não fosse mais assim? Se a contagem de tempo simplesmente parasse de acontecer. Se o que você lembra e o que você consegue imaginar não estivessem mais tão longe. Parece loucura? Talvez até seja. Mas é pensando assim que tenho levado os dias dos dois últimos meses na minha vida.
Comecei riscando a palavra perder do meu dicionário. Fica mais fácil fazer quando finalmente entendemos o real motivo da nossa existência. Não estamos aqui pela eternidade, e sim pela aventura de sentir coisas diferentes e inexplicáveis todos os dias. Perder faz parte disso. Talvez seja até o momento mais importante. Quando pra conseguir em frente, precisamos respirar e parar de olhar pra trás e pra frente. Olhar pra dentro.
Comecei a agradecer todos os dias. Não sou religiosa, mas acredito que existe alguma coisa maior do que o pouco que conseguimos entender. Então, seja lá o que ou quem for, obrigada por cada lágrima, sorriso e decepção que me trouxeram até aqui. Tenho certeza que sem aquelas noites sem dormir e textos escritos em vão, eu não teria entendido isso tão cedo.
Dei um tempo de tudo aquilo que me fazia triste. Foram sei lá, duas semanas de introspecção. Entendo como o meu corpo e alma reagiriam a tantas mudanças. Disseram que eu já não era mais a mesma. E eu só conseguia pensar: quanto tempo será que eu precisar pra entender e aceitar isso? Um mês.
Abri a porta do meu coração. Foda-se se isso algum tempo depois me faria parecer (e fez) mais uma garota apaixonada dizendo coisas previsíveis pra alguém. O amor era a chave.
E então, as coisas que vivi, os caras que beijei e as palavras que nem cheguei a ouvir pararam de ficar para trás. Agora, as lembranças estão comigo cada vez que abro os olhos de manhã. Quando não deixo pra depois e faço questão de dizer ou ouvir. Quando uma boa notícia me faz querer gritar da janela. Quando ligo a televisão pra ouvir a voz de alguém em casa. Quando acordo no meio da tarde pensando que os últimos meses foram um sonho. Quando durmo falando com alguém no telefone. Quando coloco fotos no mural. Quando beijo alguém e sinto que meu peito vai explodir. Quando enfim, sou feliz.
Apenas palavras…
Ler uma frase qualquer pode mudar o humor da gente tão depressa que quase não dá pra perceber. Uma frase que às vezes, já passou diante de nossos olhos muitas vezes e em nenhuma delas fez tanto sentido como naquela hora. Às vezes parece que alguém colocou aquelas palavras na nossa frente de propósito, sabendo que era exatamente aquilo que a gente precisava ler. Mas, na grande maioria das vezes, é tudo coincidência. Ou não. É engraçado como ler algo que alguém escreveu, talvez apaixonado, sofrendo, inspirado, ou talvez numa hora qualquer, rabiscando um caderno velho, digitando no meio da madrugada, faz a gente pensar em tanta coisa, explica tanta coisa. Ou não explica nada, só faz confundir ainda mais. Mas nos faz sentir alguma coisa. Apenas palavras. Nos fazem até chorar. E também podem nos fazem sorrir…
Palavras são únicas, mas universais. Há poucas que dizem muito, muitas que dizem pouco. São uma fuga para quem não se dá bem em dizê-las. São sentimentos que saltam para fora da gente, ou que entram no mais fundo lugar do coração. São imagens escritas no papel, sonhos impressos em folha.
As palavras são como armas apontadas pra quem lê: às vezes atiram alegria, às vezes tristeza. Quando atiram mentiras, machucam, e quando atiram verdades, dói ainda mais. E só saem do coração depois de muito tempo. Mas existem palavras e palavras, e em alguma delas a gente se encontra, se identifica. Até quem diz que nunca vai citar uma frase de alguém, se entrega quando encontra palavras que parecem contar a história de sua vida. E o mais incrível: escritas por outra pessoa. Alguém que nunca soube da sua vida, mas de alguma forma, a descreve tão perfeitamente que você quase não acredita que é pura coincidência. E é sempre coincidência… Ou não.
O começo de tudo
Você é tão diferente e tão igual a todos os outros. você faz uma coisa complicada parecer tão simples. você não se importa em fazer eu não parar de pensar em você. você tem o poder de me fazer sorrir quando quizer, você é o proibido que eu não deveria querer. você é a escolha que eu nunca deveria escolher. eu tento me afastar, mas eu sei que já não consigo mudar! o estranho fato: de eu ainda te amar! todas as musicas não deveriam me lembrar você, seu perfume não deveria continuar em mim. você deveria ser um qualquer, um estranho qualquer. eu nunca consigo te entender, talvez por isso não consiga te esquecer. depois de tanto tempo, talvez eu ainda não entenda tudo. porque tudo tem que acontecer da mesma maneira, porque gostar de alguem pode ser tão dificil. o amor, não era para duer. não era pra machucar, se eu solbesse, jamais comecaria a amar.eu queria mandar no amor, mandar na saudade, e na angustia. como uma simples pessoa, um simples coração pode me fazer tão mal. como pode me afetar tanto, doi dentro do mim, uma dor aguda que começa na boca do estomago, e vai ate o ultimo fio de cabelo, é como um arrepio. amor não tem cura. pelo menos eu ainda não a encontrei. sabe, eu cansei, cansei de mudar tantas vezes de idea, de parecer sempre tão incostante. de voltar atraz com tudo que disse, talvez o amor no meu caso não vala tão a pena! não é sempre que tudo acaba bem não é mesmo?
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